Portugal

José Carlos Santiago

Curador e Facilitador

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Abordagens para a sua Saúde e Bem Estar

Tendinite

e

Síndroma do Canal Cárpico

Tendinite (ite = inflamação; tendi = tendão => inflamação de tendão). A tendinite é isto mesmo; uma inflamação do tendão, normalmente devido a movimentos repetitivos que o levaram a inflamar. Trabalhadores com movimentos repetitivos podem sofrer ou vir a sofrer de tendinite. O mesmo se passa com quem usa o rato do computador e muitas outras actividades repetitivas.

(Isto é aquilo que se diz mas frequentemente não existe qualquer inflamação mas sim dores fortes que impedem a mobilidade do membro).

As soluções correntes para a tendinite são a imobilização e a fisioterapia. Estas soluções muitas das vezes tornam-se morosas, dolorosas e dispendiosas.

A falta de conhecimento e de informação leva a que não se procurem outras e melhores soluções.

O síndroma do canal cárpico ou canal carpiano é outra situação que também costuma ser de difícil resolução e que causa imenso sofrimento.

Ela advém da inflamação do canal formado por um forte tecido conectivo por onde passam diversos tendões que vão dos músculos (no ante braço) aos ossos do pulso (mão). Quando os tendões sofrem demasiada fricção nesse canal, quer esses tendões quer o canal e os nervos que por lá passam sofrem as consequências. Muitas das vezes isso cria inflamação e inchaço dos tecidos (nervos, tendões e tecido conectivo que forma o canal carpiano) de onde resulta dor e dificuldades de movimentos.

(Também aqui, a crença é que existe inflamação o que nem sempre é verdade).

As soluções passam pela imobilização e fisioterapia o que nem sempre resolve o problema e ainda por cima costuma ser demasiado moroso, doloroso e por vezes dispendioso. Como se não bastasse, a pessoa não pode trabalhar uma vez que os movimentos agravam a situação.

Mitos e Soluções:

A medicação não cura. Ela apenas alivia os sintomas. Na maioria das vezes ela apenas mascara o problema. E alguma tem efeitos secundários. O problema não são carências no corpo, logo não faz qualquer sentido introduzir substâncias no corpo se ele não precisa delas. O corpo cura-se a si mesmo quando ajudado nesse sentido e desde que receba ajuda por quem a saiba dar.

A cirurgia nem sempre é uma opção de sucesso pois ela nem sempre resolve o problema uma vez que é dirigida aos sintomas mas não há causa. Desta forma o problema muitas vezes volta de novo ao fim de dois a três anos e isto porque a cicatriz acaba por adicionar mais pressão em cima de um sistema já de si sobrecarregado.

A fisioterapia visa aliviar a dor e ajudar na recuperação mas infelizmente sem uma compreensão do problema e de técnicas para o corrigir, ele acaba por ser apenas atenuado, ou voltando um ou dois anos depois.

Então qual a melhor solução?

Para saber qual a melhor solução há que compreender o porquê estes problemas se formam.

É bem conhecido o efeito do exercício físico: ele fortalece os músculos.

Movimentos repetitivos fortalecem os músculos. A falta de outros movimentos ou de movimento cria aderências entre as fibras musculares ou seja entre os músculos.

As aderências entre as fibras musculares e entre os músculos fazem com que eles percam a flexibilidade e que doam quando se movimentam, ou fazer com que eles criem demasiada pressão nos tecidos à sua volta com a consequente inflamação.

A solução passa por eliminar as aderências e todas as alterações que os músculos e tecidos sofreram.

Há que repor a normalidade nos tecidos se queremos que eles voltem de novo ao seu funcionamento normal e natural. Tudo o que não seja isso acaba por produzir resultados limitados.

Felizmente que hoje começam a surgir terapias e soluções bastante eficazes na alteração dos tecidos e da sua fáscia, permitindo dessa maneira eliminar dores, eliminar as causas das inflamações e devolver aos tecidos a normalidade que perderam.

Uma dessas terapias é a Libertação Mio Fascial existindo no entanto outras técnicas de Libertação Muscular que visam a libertação das causas do problema e não apenas o alívio dele.

Os seus princípios de funcionamento são dirigidos às causas dos problemas ou seja dirigidas à fáscia e aos tecidos. O objectivo é devolver-lhes a flexibilidade e elasticidade perdidas e eliminar as pressões que eles estão a provocar, eliminando assim as dores que teimam em se manter.

De salientar que as terapias que vulgarmente se aplicam (fisioterapia, analgésicos, etc.) não resolvem as causas e são apenas dirigidas à dor e essa é a razão pelos fracos resultados que elas conseguem.

Agora é caso para dizer que já começam a existir soluções onde antes pouco se fazia apesar da boa vontade e empenhamento dos profissionais e pacientes.

As técnicas e terapias que trabalham e resolvem as causas são demasiado recentes e como tal ainda são completamente desconhecidas do público e dos diversos profissionais pelo que não são aplicadas nem conhecidas.

Felizmente que estas terapias e as suas soluções muitas das vezes estão perto de nós apesar de muitas das vezes passarem completamente despercebidas.